Magma que ficou
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Esta obra reúne textos poéticos de cinco obras publicadas na última década. A poesia de João Mendes Rosa configura o desejo de um tempo que flui em direção ao nada mas na perspetiva de redenção pela palavra, oxigénio da vida.
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a pungente contrição da alegoria num florir
suspenso de açucena que se esquiva
ao sol e gera a carne de sal naquela mão
de estátua que gesticulou colhê-la e depositar
os seus despojos aos pés da réplica
de um atlante semi-grego evocando
a efemeridade floral e simbólica das noites
que nos separam da vertente oculta do infinito.
Peso | 102 g |
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Dimensões (C x L x A) | 11 × 0.5 × 18 cm |
Editora | Edições Esgotadas |
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