As Habitações Interrompidas
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Francisco Duarte Azevedo, diplomata de carreira, envereda pela segunda vez pela poesia, tendo já publicado em 1998, “Os Ícones”. Em 2011, publica o seu primeiro romance, “O Trompete de Miles Davis”, onde demonstra, incessantemente, um efervescente manejo da prosa poética. Francisco Duarte Azevedo busca refúgio no silêncio do mar, na luminosidade de uma tela, no entardecer do fim da viagem, na sua “Poesia corpórea, táctil, sensorial, com necessidade de ver, cheirar as flores e sentir-lhes a respiração – por isso «as flores pintadas numa tela» deixam de ser flores”, – in Prefácio, de Teresa Sá Couto.
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Francisco Duarte Azevedo, diplomata de carreira, envereda pela segunda vez pela poesia, tendo já publicado em 1998, “Os Ícones”. Em 2011, publica o seu primeiro romance, “O Trompete de Miles Davis”, onde demonstra, incessantemente, um efervescente manejo da prosa poética. Francisco Duarte Azevedo busca refúgio no silêncio do mar, na luminosidade de uma tela, no entardecer do fim da viagem, na sua “Poesia corpórea, táctil, sensorial, com necessidade de ver, cheirar as flores e sentir-lhes a respiração – por isso «as flores pintadas numa tela» deixam de ser flores”, – in Prefácio, de Teresa Sá Couto.
Como a eterna busca de um ser errante para quem o mundo é sempre uma passagem, um procurar constante da perfeição, Francisco Duarte Azevedo define as suas habitações interrompidas assim: “Procurarei uma habitação./ Onde o silêncio me escute/e o casulo de tua presença/não se pressinta. Até uma ave busca/o seu ninho. Com o retomar/dos dias: verei o halo/da primavera. Não sei o que/me vai trazer. Não tu, porém. /Não mais.” À conversa, o autor confessou: “ A poesia é das coisas que eu trabalho mais fortemente, mais do que a prosa.”
Peso | 200 g |
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Dimensões (C x L x A) | 14 × 1 × 21 cm |
Editora | Edições Esgotadas |
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