Ensinar/Aprender com os Sketches D´O Gato Fedorento
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Sendo o humor um fenómeno humano que, segundo Casteleiro (2001), se pode definir como “comportamento ou modo de agir que provoca alegria, agrado ou riso nas outras pessoas”, o riso representa a materialização dessa alegria. Nesta linha de pensamento, fala-se de humor natural, enquanto arte do homem para provocar o riso, mas importa considerar que existem contextos intencionalmente humorísticos, além de que o sentido de humor de alguns indivíduos, aliado a determinadas técnicas, constitui o ingrediente para uma vertente profissional que recorre a contextos criados ou reutilizados com o intuito de fazer rir. Houve a necessidade de trazer um contributo para esta temática, na medida em que aplica ao contexto português, consubstanciado em sketches da autoria do Gato Fedorento, os postulados teóricos referentes à organização do texto humorístico, tendo em vista a apreciação do humor, com base na teoria da resolução da incongruência (Ritchie, 2004; 2006). Além disso, partindo do pressuposto de que é vantajoso que qualquer docente, especialmente o de língua materna, possa recorrer a atividades motivadoras, entre as quais toma a dianteira o humor, não parece coerente pretender equacionar a inclusão de textos humorísticos, nas estratégias de ensino na aula de português, sem se perceber o processamento da informação no humor.
“Académicos que se dedicam a estudar o humor devem merecer imediatamente a nossa simpatia – e até a nossa compaixão.”
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“Teresa Adão é uma dessas heroínas que procuraram fazer um exercício que se assemelha a tentar agarrar uma enguia com as mãos sujas de óleo…”
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“No que me diz respeito, o processo é iluminador, porquanto revela (com diagramas) que os meus amigos e eu fizemos algumas coisas que desconhecíamos estar a fazer.”
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“Assim como o humor se vinga do investigador, tornando inevitavelmente cómico o seu discurso, talvez se possa dizer que o investigador também se vinga do humorista. Ao longo da leitura do livro de Teresa Adão não pude deixar de me sentir como uma personagem de Molière: tal como o Monsieur Jourdain se surpreende por descobrir que toda a vida falou em prosa, também eu me sobressaltei ao verificar que, sem o saber, tinha reformulado scripts, cedido a tour de parole, introduzido isotopias, incorrido em processos discursivos de topicalização.”
In Prefácio de Ricardo Araújo Pereira
Peso | 0.562 g |
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Dimensões (C x L x A) | 15 × 2 × 23 cm |
Editora | Edição de Autor, Emporium Editora, 100 Título, Theya |
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