Bebo Sede
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Esta obra poética reflete a importância da água enquanto elemento essencial da humanidade e a inquietação quanto à emergência do agravamento das crises climáticas, através da metáfora da sede.
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A água determina a identidade individual e planetária.
A conta-gotas, foi-se apoderando da nossa intimidade com sensações inesquecíveis, desde a inconsciência líquida e amniótica. O chapinhar nas poças, o cheiro a terra molhada depois de uma chuvada num dia de verão, os passeios com os cabelos à chuva, o odor irresistível a maresia no pico das marés, a água fresca das fontes bebida com as mãos em concha, a cantilena dos rios e dos riachos dialogando com o nosso coração, as gotas de orvalho estremecendo sob a luz da aurora, a paz de um dia nevado, o mistério de um dia brumoso…
A água carrega a nossa vida, encanta-nos e acalma-nos, e nós descarregamos nela, deitando tudo a perder.
No meu íntimo agitava-se um desejo de a homenagear, num marulhar calmo. Desde o início, emergiu o género poético. A água é poesia, por excelência, mesmo na sua química.
Não consigo imaginar nada de mais fascinante e misterioso…
O ano de 2017 foi a gota de água quando a seca extrema e os incêndios trágicos assolaram Portugal. Nesse ano, escrevi esta obra. Uma homenagem, mas também um grito. Por carinho, chamavam-me a menina dos olhos de água. Não admira que a água seja a menina dos meus olhos.
Peso | 191 g |
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Dimensões (C x L x A) | 16 × 0.5 × 23 cm |
Editora | Edições Esgotadas |
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