As Cores da Memória
22.50 €
Romance onde o autor desenvolve a tese de que “todos somos África”, recorrendo ao pretexto de um diálogo constante entre um filho e a mãe. A propósito do continente africano, o leitor é conduzido, através das Cores da Memória, pela História deste continente, atravessando povos e culturas, com a intenção de lançar um alerta sobre o racismo como forma de (in)consciência forjada.
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29A minha mãe era bem o exemplo do Homem Esférico do Banquete de Platão. Dividida em duas, cabeça em Paris e coração em África. Dizia que a minha primeira palavra, soprada a dois tempos foi me-mória! Educou-me nessa escola, entre símbolos e rituais dos ancestrais africanos, ela a Contadora de Histórias. Foi assim que me levou a viajar pela África Tradicional Antiga, pela beleza das mulheres negras, de ouro ao sol, prata nas noites de luar e misturava tudo com os Noturnos de Chopin…
Um dia embarcámos num navio negreiro que nos levou para a Bahia, nós Iorubas, conhecidos no Brasil como Nagôs…O navio levou Oxalá, Iemanjá, Xangô, Exu, todos os Orixás. Quando morreu deixou-me tudo escrito, não resisti e fui à procura dessa gente em Cabo Verde e Salvador da Bahia. Fiz-me do Candomblé e juntei-me aos tambores do Olodum… Uma pele negra abraçou-me numa dança sensual, um convite ao amor eterno… Um ano depois nascia Eva e a história começava de novo…
Peso | 722 g |
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Dimensões (C x L x A) | 15 × 3.3 × 23 cm |
Editora | Edições Esgotadas |
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