Escritora luso-brasileira, Thelma da Cruz Coutinho viveu em diversos países ao longo de sua vida. Primeiramente, nos Estados Unidos, com sua família quando adolescente; e mais tarde, ainda como estudante, na França, na Espanha, e por alguns meses na Itália, e na Alemanha. Graduou-se em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, e em parceria com seu marido, trabalhou, como voluntária, em projetos na Índia; e na Alemanha, no melhoramento energético de moradias. Entretanto, de volta ao Brasil, descobriu uma vocação e desenvolveu carreira no turismo recetivo. Trabalhou como guia local na sua cidade natal, o Rio de Janeiro, e, também, como condutora de grupos por alguns outros países do cone sul americano.
Entre viagens de trabalho, foi conhecer o Atacama, no alto da cordilheira dos Andes chilenos, onde encontram-se as melhores condições atmosféricas, e, assim, muitos dos mais avançados observatórios astronómicos atuais. Redescobriu, então, a Astronomia, na versão para amadores, que tanto a fascinara muitos anos antes. Mais além, descobriu a Arqueoastronomia, ou Astronomia Cultural que estuda o avançado conhecimento ancestral plasmado tanto em construções, como no Peru, ou no México, como também, nas cosmovisões dos diversos povos nativos, como os do Brasil. Deu os primeiros passos na direção de criar seus próprios projetos turísticos.
Vive em Portugal desde 2019. Os diversos monumentos megalíticos, como cromeleques e dolmens, espalhados por todo o interior do território português, conjuntamente, ao património histórico, cultural e natural do país são fonte constante de curiosidade e pesquisa.