Alfredo Behrens
Alfredo Behrens vive nas nuvens, desde 1951. Quando tem fome, aterra para pastar. Já pastou em muitos lugares; em Montevideo quando (mais) jovem, no Rio (onde foi uma festa), em Cambridge onde, enquanto pastava, tirou a Jimena e o grau de PhD (PastarHojeDempre). Continuou a pastar em Princeton, onde nasceu a Camila, pastar dá nisso. Por engano, foi pastar na América Central, onde não tinha pasto. Esfomeado, foi pastar em Washington, aí no Mall mesmo, onde enviava estes mugidos de vaca voadora para as filhas, que tinham ficado para trás. Quando Alfredo achou que o Brasil tinha “caído na real”, voltou para pastar em São Paulo, mas o pasto durou pouco, as empreiteiras comeram-no todo. O melhor desta derradeira pradaria é que nela conheceu a Luli, que faz com que ele veja pasto verde e húmido onde talvez nem tenha; mas a vida é bem melhor com ela. Juntos agora pastam no Porto, Portugal.
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